Finlândia ataca clientes<br>de prostitutas
O parlamento da Finlândia prepara-se para debater já em Dezembro um projecto de lei de combate à prostituição que sanciona quem procura comprar serviços sexuais e não as pessoas que se prostituem.
O diploma, proposto pela nova ministra das justiça, Leena Luhtanen, inspira-se directamente na lei sueca, pioneira neste domínio, que entrou em vigor em 1999. Neste país, a compra ou tentativa de compra de serviços de prostituição é passível de uma pena até seis meses de prisão. Na realidade, até ao presente, os tribunais limitaram-se a aplicar multas pecuniárias aos indivíduos julgados, não havendo registo de nenhuma condenação a prisão efectiva.
Sete anos após a aprovação da lei, a prostituição de rua praticamente desapareceu, mas isso não significa que o fenómeno em si tenha desaparecido. De qualquer forma, na opinião de Inger Seger-Ström, antiga presidente das mulheres sociais-democratas da Suécia e iniciadora do projecto, o objectivo da lei era deixar claro que «a sociedade não aceita que um homem possa comprar uma mulher para seu prazer. Isto não tem nada a ver com sexualidade. É uma questão de poder e de igualdade».
O diploma, proposto pela nova ministra das justiça, Leena Luhtanen, inspira-se directamente na lei sueca, pioneira neste domínio, que entrou em vigor em 1999. Neste país, a compra ou tentativa de compra de serviços de prostituição é passível de uma pena até seis meses de prisão. Na realidade, até ao presente, os tribunais limitaram-se a aplicar multas pecuniárias aos indivíduos julgados, não havendo registo de nenhuma condenação a prisão efectiva.
Sete anos após a aprovação da lei, a prostituição de rua praticamente desapareceu, mas isso não significa que o fenómeno em si tenha desaparecido. De qualquer forma, na opinião de Inger Seger-Ström, antiga presidente das mulheres sociais-democratas da Suécia e iniciadora do projecto, o objectivo da lei era deixar claro que «a sociedade não aceita que um homem possa comprar uma mulher para seu prazer. Isto não tem nada a ver com sexualidade. É uma questão de poder e de igualdade».